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Daniel Radcliffe reacendeu uma briga com JK Rowling sobre as visões trans, dizendo que suas crenças não precisam se alinhar com as do autor só porque ela fez dele uma estrela.
O ator, 34 anos, e companheiro Harry Potter estrelas Emma Watson34, e Rupert Grin, 35, foram sinceros em seu apoio a ideologia de gênero – que mulheres trans biologicamente masculinas são na verdade mulheres.
No entanto, embora Radcliffe tenha admitido que “nada na minha vida” provavelmente teria acontecido se não fosse pela amada autora Rowling, 58 anos, ele disse que isso não significava que não lhe devesse “as coisas em que realmente acredita”.
Apesar da visão do multimilionário de que mulheres trans são mulheres, ainda esta semana foi revelado o Serviço Nacional de Saúde declarará que o sexo é biológico.
A decisão surgiu depois de o relatório Cass ter descoberto que existem “evidências notavelmente fracas” de técnicas de afirmação de género em crianças, como os bloqueadores da puberdade.
Afirmou também que “para a maioria dos jovens, um percurso médico pode não ser a melhor forma” de ajudar quando “apresentam incongruência ou sofrimento de género”.
Daniel Radcliffe reacendeu sua briga com JK Rowling depois de admitir que suas opiniões sobre pessoas trans o deixaram 'muito triste' (foto em outubro de 2023)
A autora, de 58 anos, tem expressado frequentemente a sua opinião de que o sexo biológico é mais importante do que a identidade de género e que os espaços das mulheres devem permanecer unissexo (JK Rowling fotografado em 2022)
Desde que estrelou Harry Potter, Radcliffe ganhou cerca de £ 95 milhões – mas diz que não deve a ela 'as coisas em que realmente acredita' só porque ela fez dele uma estrela
Radcliffe alcançou a fama interpretando Harry Potter nas adaptações cinematográficas de seus amados livros infantis. Na foto: Radcliffe, Rowling, Rupert Grint e Emma Watson em 2004
Rowling tem enfrentado frequentes ataques online da comunidade trans por dizer que mulheres trans biologicamente masculinas não deveriam ser permitidas em espaços femininos.
Sua briga com Radcliffe começou depois que ela publicou um artigo que usava a frase ‘pessoas que menstruam’ em vez de mulheres, escrevendo: ‘Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude. Wumben? Wimpund? Uau?
Pouco depois, Radcliffe escreveu um artigo para uma instituição de caridade LGBT+ de prevenção do suicídio que dizia “mulheres transexuais são mulheres”.
Esta semana ele contou O Atlantico ele não falava com Rowling há anos, o que o chateou.
No entanto, apesar do relatório de Cass e da sugestão de Rowling de que ele deveria pedir desculpas aos destransicionários prejudicados pelos bloqueadores da puberdade, Radcliffe recusou.
Em vez disso, ele disse: ‘Continuarei a apoiar os direitos de todas as pessoas LGBTQ e não farei mais comentários além disso.’
Ele disse: 'Jo, obviamente Harry Potter não teria acontecido sem ela, então nada na minha vida provavelmente teria acontecido do jeito que está sem essa pessoa. Mas isso não significa que você deva as coisas em que realmente acredita a outra pessoa durante toda a sua vida.
Ele acrescentou: 'Isso me deixa muito triste, em última análise, porque eu olho para a pessoa que conheci, os momentos em que nos conhecemos, e os livros que ela escreveu, e o mundo que ela criou, e tudo isso é para mim tão profundamente empático.
Em resposta à publicação do relatório Cass no mês passado, Rowling insistiu que não perdoaria estrelas que falaram contra ela, incluindo Daniel e seus colegas de Harry Potter.
Quando um fã disse que estava ‘apenas esperando por Dan e Emma [Watson’ to offer a ‘very public apology’ knowing they’d be safe in the knowledge the author would forgive them, she wrote: ‘Not safe I’m afraid. Celebs who cosied up to a movement intent on eroding women’s hard-won rights and who used their platforms to cheer on the transitioning of minors can save their apologies for traumatised detransitioners and vulnerable women reliant on single sex spaces.’
Radcliffe has long been a supporter of the Trevor Project, an LGBTQ suicide-prevention hotline and crisis-intervention resource.
He said: ‘I’d worked with the Trevor Project for 12 years and it would have seemed like, I don’t know, immense cowardice to me to not say something.
‘I wanted to try and help people that had been negatively affected by the comments.
‘And to say that if those are Jo’s views, then they are not the views of everybody associated with the Potter franchise.’
Daniel said: ‘It makes me really sad, ultimately, because I do look at the person that I met, the times that we met, and the books that she wrote, and the world that she created, and all of that is to me so deeply empathic’
Daniel acknowledged the author – who he has hasn’t spoken to since she began voicing her opinions on trans issues – had played a key role in the path his life has taken, but insisted that doesn’t mean he ‘owes’ his beliefs to her (Rowling pictured in December 2023)
He said: ‘Jo, obviously Harry Potter would not have happened without her, so nothing in my life would have probably happened the way it is without that person. But that doesn’t mean that you owe the things you truly believe to someone else for your entire life’
The Kill Your Darlings actor has long been a supporter of the Trevor Project, an LGBTQ suicide-prevention hotline and crisis-intervention resource (pictured in 2001)
In a series of tweets after following the Cass report’s publication, Rowling wrote: ‘Over the last four years, Hilary Cass has conducted the most robust review of the medical evidence for transitioning children that’s ever been conducted. Mere hours after it was released to the press and public, committed ideologues are doubling down.
‘These are people who’ve deemed opponents ‘far-right’ for wanting to know there are proper checks and balances in place before autistic, gay and abused kids – groups that are all overrepresented at gender clinics – are left sterilised, inorgasmic, lifelong patients.
‘I understand that the review’s conclusions will have come as a seismic shock to those who’ve hounded and demonised whistleblowers and smeared opponents as bigots and transphobes, but trying to discredit Hilary Cass’s work isn’t merely misguided. It’s actively malign.
‘Even if you don’t feel ashamed of cheerleading for what now looks like severe medical malpractice, even if you don’t want to accept that you might have been wrong, where’s your sense of self-preservation? The bandwagon you hopped on so gladly is hurtling towards a cliff.
‘And if I sound angry, it’s because I’m bloody angry. I read Cass this morning and my anger’s been mounting all day. Kids have been irreversibly harmed, and thousands are complicit, not just medics, but the celebrity mouthpieces, unquestioning media and cynical corporations.
‘The consequences of this scandal will play out for decades. You cheered it on. You did all you could to impede and misrepresent research. You tried to bully people out of their jobs for opposing you. Young people have been experimented on, left infertile and in pain.
‘I thought the last tweet was going to be my last, but I just burst into tears. The #CassReview may be a watershed moment, but it comes too late for detransitioners who’ve written me heartbreaking letters of regret. Today’s not a triumph, it’s the laying bare of a tragedy.’
The report by Dr Cass, which was commissioned nearly four years ago, made a series of recommendations to overhaul NHS trans services to improve the care that children receive.
She found that there is a ‘lack of high-quality research’ on the effects of giving children puberty blockers and hormones, and recommended that NHS England establish its own research programme.
The report also called for the creation a separate service for those wanting to ‘de-transition’, where a gender transition is stopped or reversed, and recommended a ‘follow-through service’ for 17 to 25-year-olds to protect teenagers ‘falling off a cliff edge’ in care when they hit 17.
In a response to someone claiming Daniel Radcliffe and Emma Watson would be ‘safe in the knowledge that you will forgive them’ for clashing with her on the topic, the Harry Potter author wrote ‘not safe’
The Harry Potter author responded on X, formerly known as Twitter, to the publication of the Cass review on gender treatment
Dr Cass warned that her review had been hampered by how polarised the debate on trans care for children has become. She said medical professionals had been left ‘[too] medo de discutir abertamente os seus pontos de vista”.
O relatório concluiu que aqueles que fazem a transição social numa idade mais precoce ou antes de consultarem um profissional médico eram “mais propensos a prosseguir para um percurso médico”.
Ela disse que “a importância do que acontece na escola” não pode ser subestimada e disse que os pais não devem ser excluídos das conversas sobre o bem-estar dos seus filhos.
As clínicas privadas não regulamentadas foram apontadas como alvo de algumas das críticas mais duras da Dra. Cass, que repetiu as advertências dos médicos de família sobre as prescrições emitidas por serviços baseados no estrangeiro.
A revisão disse que os médicos de família “expressaram preocupação em serem pressionados a prescrever hormônios depois de estes terem sido iniciados por fornecedores privados”.
Radcliffe já se manifestou no passado para dizer que os adultos são “condescendentes” por expressarem dúvidas sobre a transição de gênero nas crianças.
Falando em uma mesa redonda com seis crianças trans e não binárias organizada pela instituição de caridade LGBTQ para prevenção do suicídio The Trevor Project em 2023, o ator disse: 'Há também pessoas que também têm uma atitude um pouco condescendente, mas bem-intencionada de,' as pessoas são jovem… e é uma grande decisão.'
Daniel já havia chamado os adultos de “condescendentes” por expressarem preocupações com a transição das crianças. Na foto: O ator de Harry Potter em Nova York em 28 de março deste ano
Emma Watson também expressou sua oposição às opiniões de JK Rowling sobre questões trans (foto em setembro de 2023)
Ele perguntou ao grupo de jovens trans: 'Eu adoraria ouvir de todos vocês por que podemos confiar que as crianças nos digam quem são.'
Ele acrescentou que existem “algumas pessoas no mundo que não estão tentando se envolver nesta conversa de qualquer tipo de boa fé”.
Radcliffe disse: 'Acho que muitas vezes é só porque as pessoas não conhecem um jovem trans, então há apenas uma ideia teórica sobre isso em suas cabeças.'
Em novembro anterior, ele disparou um tiro velado contra Rowling, alegando que fãs jovens, queer e transgêneros da franquia ficaram chateados com sua postura.
Seus comentários foram uma referência farpada aos tweets de Rowling de junho de 2020, nos quais ela ridicularizou a descrição de um artigo das mulheres como “pessoas que menstruam”.
Em resposta na época, Radcliffe atacou o autor, dizendo: “Para todas as pessoas que agora sentem que sua experiência com os livros foi manchada ou diminuída, lamento profundamente a dor que esses comentários lhes causaram”.
Referindo-se aos comentários de Rowling, Radcliffe disse que queria que os membros da comunidade LGBT+ soubessem que “nem todos na franquia se sentiam assim”.
Ele acrescentou: 'A razão pela qual eu senti que precisava dizer algo quando o fiz foi porque, especialmente desde que terminei Potter, conheci tantas crianças e jovens queer e trans que tinham uma enorme quantidade de identificação com Potter nisso.
'E então, ao vê-los machucados naquele dia, eu pensei, eu queria que eles soubessem que nem todo mundo na franquia se sentia assim. E isso foi muito importante.
Enquanto isso, Watson, que ficou famoso depois de interpretar Hermione Granger na série de filmes Harry Potter, já havia falado sobre o debate trans.
Watson escreveu: “As pessoas trans são quem dizem ser e merecem viver as suas vidas sem serem constantemente questionadas ou informadas de que não são quem dizem ser.
'Quero que meus seguidores trans saibam que eu e muitas outras pessoas ao redor do mundo vemos você, respeitamos você e amamos você por quem você é.'
Seu colega de elenco, Rupert Grint, também já havia se manifestado, dizendo ao The Times em 2020: 'Eu estou firmemente ao lado da comunidade trans e faço eco aos sentimentos expressos por muitos de meus colegas.
'Mulheres trans são mulheres. Homens trans são homens. Todos deveríamos ter o direito de viver com amor e sem julgamento.'
Em março do ano seguinte, ele explicou sua decisão de expressar sua oposição aos comentários de Rowling, dizendo que embora tivesse “enorme respeito” pela autora, ele ainda pode discordar de seus pontos de vista.
Falando à Esquire, ele acrescentou: 'Estou imensamente grato [for] tudo o que ela fez. Acho que ela é extremamente talentosa e quero dizer, claramente, seus trabalhos são geniais.'
Elaborando seu raciocínio, ele acrescentou: 'Acho que também você pode ter um enorme respeito por alguém e ainda assim discordar de coisas assim.
'Às vezes o silêncio é ainda mais alto. Eu senti que era necessário porque acho que era importante. Quer dizer, não quero falar sobre tudo isso… Geralmente não sou uma autoridade no assunto.
'Só por gentileza e apenas por respeito às pessoas. Acho que é um grupo valioso que precisa ser defendido.
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