Soldados veteranos que foram responsabilizados pela pior perda de vidas militares do Reino Unido na Guerra das Malvinas acusaram os comandantes da Marinha Real de um 'encobrimento' depois que a divulgação de arquivos ultrassecretos os inocentou da culpa.
Durante décadas, oficiais da Marinha acusaram publicamente a Guarda Galesa de recusar ordens para deixar o Sir Galahad na Baía de San Carlos antes de ser bombardeado por aeronaves argentinas, matando 48 homens.
Um artigo no site oficial da Marinha sobre a tragédia ainda afirma que “a bordo do Sir Galahad, a Guarda Galesa recusou-se a partir”.
No entanto, arquivos recém-divulgados de um inquérito naval realizado logo após o desastre de 1982 revelam que “em nenhum momento foi dada uma ordem direta de desembarque” à Guarda Galesa por um oficial superior do navio.
RFA Sir Galahad foi destruído por uma aeronave argentina em 8 de junho de 1982, após o que os ativistas descreveram como uma série de erros terríveis cometidos por comandantes do Reino Unido
O bombardeio de um navio britânico na Guerra das Malvinas ceifou 38 vidas, mas o Sir Galahad não deveria estar em Port Pleasant quando o ataque ocorreu durante o dia
Simon Weston, 62 anos, o mais conhecido dos sobreviventes feridos após sofrer queimaduras graves, disse: “É a dura e infeliz verdade que fomos abandonados naquele dia e, durante os 42 anos seguintes, fomos culpados por isso”.
O relatório bombástico, marcado como 'confidencial' e 'secreto', foi desclassificado pelo Governo na sequência de uma campanha levada a cabo pelos sobreviventes, suas famílias e deputados.
Ontem à noite, Simon Weston, 62 anos, o mais conhecido dos sobreviventes feridos após sofrer queimaduras graves, disse: 'É a dura e infeliz verdade que fomos abandonados naquele dia e, durante os 42 anos seguintes, fomos culpados por isso. isto.
Ainda nos resta perguntar por que fomos tão abusados e menosprezados, por que isso aconteceu em primeiro lugar e por que houve esse encobrimento?'
Malvin Sayle, viúva do comandante Guy Sayle, que morreu em 2022, disse: 'Fomos evitados por todos – e agora meu marido morreu sem saber que foi exonerado.'
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